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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A Imoralidade de Gravatas

Quem tem acompanhado o atual momento da política nacional deve se perguntar: o que é moral e o que é ético. Tais questionamentos são diariamente colocados diante do público que passivamente é abordado por ações advindas da capital do país. Digo passivamente pelo simples motivo de ser ele mesmo quem deveria dar a resposta aos mandos e desmandos feitos diante das câmeras de TV ou escandalosamente colocados em prática de forma secreta, à surdina no palácio do planalto.

Casos e mais casos de atos secretos foram descobertos atualmente, e o que houve em relação a estas questões, relacionadas a punições que deixem clara a posição do que certo e o que é errado? Além de inúmeros bate bocas acalorados no Senado Federal e na Câmara de Deputados, onde até “cartão vermelho” fora dado em plena tribuna, absolutamente nada. Repito, absolutamente nada.

Esperava-se que os deputados e senadores tivessem ainda, algum conceito ético e moral onde buscassem mostrar a nação que a política nacional ainda tinha salvação. Mas a decadência e o jogo de interesses se sobrepuseram a todo e qualquer preceito moralizante e ético, soterrando o ultimo momento de esperança de nós brasileiros em ver alguma vez, os senhores de gravata fazer a coisa certa.

O que vemos? O mesmo filme, que repetidamente torna a ser exibido em nossos televisores. Pelo menos neste roteiro, diferente das produções hollywoodianas, onde os heróis geralmente salvam a si e ao mundo de alguma ameaça. No roteiro brasileiro os bandidos nunca morrem, mas sim os heróis. E o mundo, quer dizer o Brasil? Morre junto.